O acontecimento de tocar a solo é para mim um coisa recente. Começei por limitar-me a tocar as minhas canções num formato acústico e na sua vertente mais convencional, que continua para já a ser a base. Mas fui percebendo que em todos os espectáculos a interação com o público os tornava diferentes em diversos aspectos. E começou a interessar-me esta ideia de assumir aquele espaço como um lugar antes de mais de experimentação, quer ao nível musical quer da interação com outras disciplinas, e até mesmo com o público. E conferir-lhe esse carácter evolutivo na sua própria génese. Para mim é uma casa nova com vontade de ser vivida.